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Archive for 5 de agosto de 2008

Fotografando NY

Em alguns posts atrás eu escrevi sobre como NY me trazia lembranças de filmes, neste vou falar sobre fotografia, afinal NY pra mim é também sinonimo de fotografia (ok, confesso que praticamente tudo pra mim é sinonimo de fotografia já que sou uma apaixonada pela assunto). Impossivel não voltar de NY sem muitas fotos, a cidade pede isso. Como passar pela Broadway; quinta avenida; Central Park; Dakota building; museus; etc. etc. sem deixar de registrar tudo isso? Impossivel.
Se você está indo pra NY pensando em comprar equipamentos fotográficos e afins saiba que a maior loja do mundo especializada no assunto fica em NY. Ela se chama BH photos e Video, pra pessoas como eu que não vivem sem uma máquina fotográfica esse lugar é o paraiso! (Até eu voltar pro Brasil e receber a fatura do cartão).

Os donos da loja são judeus ortodoxos e a maior parte dos funcionários também, falo isso porque entre os fotógrafos o apelido da loja é ‘fábrica do papai noel da fotografia’. Todos se vestem igual e o sistema de transporte da mercadoria é feito através de esteiras suspensas por toda a loja. Só isso ja vale a visita.

Não posso deixar de citar os acervos fotográficos dos museus (MOMA; Metropolitan; Guggenheim, etc.), e as exposições temporárias. Tive a oportunidade de ver exposições de grandes fotógrafos como Diane Arbus; Robert Mapplethorpe; Lee Friedlander; Robert Frank. Vale muito a pena se informar sobre as exposições que estão acontecendo na cidade na época da sua visita. Tem também o famoso ICP – International Center of Photography, que alem da escola de fotografia abriga um museu de fotografia.

Agora que eu ja falei sobre onde comprar, sobre as exposições fotográficar, vamos para a prática. Vou listar algumas dicas que podem ser úteis.

1 – Dependendo da época do ano que você for pra NY a luz vai ser diferente, é legal explorar isso, mas uma dica pra conseguir fotos com uma luz interessante é logo ao amanhecer e no final da tarde. Em especial no lusco fusco (que é aqueles 10 minutos para o anoitecer);

2 – Tripé ajuda muito. Quer tirar fotos interessantes da arquitetura da cidade ou fotos noturnas? É fundamental a utilização de um tripé para que as fotos não saiam tremidas. Se você não quer carregar um tripé nas costas da pra usar aqueles mini tripés que cabem até no bolso e quebram um galho em muitos casos.Não esqueça de colocar o timer no momento de fotografar senão ela vai sair tremida do mesmo jeito;

3 – Verifique como está setado a resolução da máquina, muitas vezes é um disperdicio deixar em uma baixa resolução, você vai mais espaço para fotos mas com uma qualidade muito baixa, e se você resolver dar saida para o papel dessas fotos o resultado será frustrante, pois a qualidade vai ser muito baixa. Vale a pena investir em um cartão de memória e usar uma resolução maior, fora que ter mais de um cartão da muito mais mobilidade. As vezes vale mais a pena ter 2 cartões de 2 gb do que um de 4;

4 – Se a sua maquina tiver essa opção brinque com a abertura e velocidade, tente explorar todos os recursos da maquina. Faça testes com o ISO da maquina. Explore o equipamento e veja todos os recursos que ele te oferece;

5 – Vai fotografar em contra luz? use o flash. Você vai evitar que o primeiro plano fique sub-exposto (escuro);

Conforme eu for lembrando de mais dicas vou postando por aqui.

    

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Hoje não vou postar sobre nenhum lugar especifico, vou falar da viagem em si, não importando o lugar. Li em um dos livros do Amyr Klink uma frase que até hoje me faz pensar sobre os motivos que me levam a ter essa paixão por conhecer lugares e culturas diferentes.

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”

Posso afirmar que pra mim uma viagem começa muito antes do que a viagem em si, eu passo meses pesquisando sobre o lugar, a melhor forma de chegar lá, planejando o que visitar, quanto tempo, aonde ficar. Enfim, gosto de planejar cada detalhe da viagem e isso não é uma tarefa dolorosa. Falo isso porque no blog do Ric (Ricardo Freire), tem um post muito interessante sobre viagem e escolhas e um dos trechos ele diz que “No fim das contas, viajar nada mais é que uma seqüência interminável – e, por vezes, dolorosa – de escolhas.” No meu caso são escolhas prazerosas, quer indecisão melhor do que decidir entre cruzar de trem ou de carro? Acho que não.

Tudo isso só pra dizer que viajar é uma das melhores experiencias que alguem pode ter. Se você está naquela duvida cruel se troca de carro ou viaja, se guarda o dinheiro ou viaja, ou se faz qualquer outra coisa ou viaja. Ai vai o meu incentivo. Viaje!! Você com certeza não vai se arrepender.

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